Sistemas Optimove e Optimore otimizam gestão de ativos da MRS 3g6v56
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Desde que a empresa assumiu a concessão para o transporte ferroviário de cargas em 1996, uma série de boas práticas aram a ser adotadas para garantir segurança e produtividade. Não cabe elencar aqui todas elas, mas algumas tecnologias recebem destaque aqui no Bovação. O Optimove e o Optimore estão neste grupo de sistemas, ambos têm o objetivo de fazer com que a MRS atinja o melhor desempenho possível na gestão de seus ativos operacionais.
“Basicamente, com relação à operação, trabalhamos em três grandes blocos de atuação: eficiência na circulação dos trens, produtividade no uso das locomotivas e otimização da locação dos maquinistas. Para gerirmos esses três elementos, da forma mais eficiente possível, dispomos de algumas ferramentas de última geração”, afirma o gerente geral de Planejamento da Circulação e Controle da Operação da MRS, Thiago Lima.
Optimove
Esta é uma plataforma de otimização da circulação dos trens que coloca, em uma mesma visão de programação futura a projeção de circulação de todas as composições, favorecendo a escolha e definição do melhor cenário pelo controlador de tráfego ferroviário.
“O sistema promove uma análise criteriosa de vários fatores: quantidade total de trens em circulação, possibilidades de cruzamentos, velocidades máximas em cada trecho, perfil de inclinação da via, nível de prioridade de cada composição, etc. A partir dos cálculos obtidos pela matriz de cruzamento destas variáveis, o algorítimo da ferramenta sugere a melhor solução para a circulação dos trens, sempre considerando em 1º plano a necessidade real de cada cliente”, revela Thiago.
Optimore
O Optimore é similar ao Optimove, mas sua função é promover a gestão da ocupação mais produtiva dos trens nos terminais de carga e descarga.
“Esta é uma outra ferramenta que nos oferece um ganho significativo em termos de produtividade. O sistema nos auxilia na definição e programação de envio dos trens para os terminais, visando ocupação mais eficiente de cada local de carregamento com o menor tempo de espera possível. Isto significa dizer que, caso a programação mostre que um determinado trem chegará em fila em um terminal, o sistema promove uma avaliação da situação dos demais terminais e sugere a alternativa adequada para que seja possível reduzir o tempo de espera”, exemplifica Thiago.
Resultado
As tecnologias contribuíram, juntamente com diversas outras medidas (implantação do CBTC, treinamento intensivo dos colaboradores, processos voltados à confiabilidade em manutenção dos ativos, etc), para a redução do *Transit Time da principal rota de transporte do minério de ferro pela MRS de 25h para 19h ao longo dos últimos cinco anos.
* Tempo médio que uma composição precisa para sair da origem até o destino final.